“Uma das maiores manifestações de mobilidade humana da Universidade Portuguesa no século XVI, em particular no que respeita ao corpo docente, verificou-se por ocasião e motivo da sua reforma e fixação definitiva em Coimbra em 1537. Tal reforma, concebida e executada por D. João III, exigia um alargamento e uma qualidade do quadro dos seus professores que só o recurso às universidades estrangeiras poderia resolver de forma suficiente. (...) Foram principalmente três as universidades a que o Rei Piedoso recorreu, com a conhecida generosidade que pôs nesta tarefa: as francesas de Paris e de Bordéus e, sobretudo, o Estudo ibérico de Salamanca. Foi destas que D. João III convidou para Coimbra quer portugueses já aí professores ou distintos jovens em fim de curso, quer conceituados mestres estrangeiros pertencentes ao quadro das referidas escolas.”
(PINHO, Sebastião Tavares Pinho, in História da Universidade em Portugal)
E esta, Sra. Ministra?