Hoje, quando soarem as doze badaladas, pedirei doze desejos:
1º-Acabar a tese
2º-Acabar a tese
3º-Acabar a tese
4º-Começar a tese
5º-Começar a tese
6º-Começar a tese
7º a 12º - É segredo
dezembro 30, 2004
dezembro 29, 2004
dezembro 28, 2004
dezembro 27, 2004
Condição temporária
Escreveu-se numa revista (quem frequenta a rede de blogues obre o ES já sabe a que me refiro) que o Fio de Ariana "é um Blog que difunde informação sobre o Ensino Superior com um enfoque particular na História. Pena é que tenha entrado em hibernação, pois a condição (temporária) de estudante/bolseiro do autor do Blog torna-o um Blog vocacionado para discutir questões que não aparecem noutros Blogs."
Houve duas coisas que me fizeram sorrir neste parágrafo: a hibernação e a condição temporária de estudante/bolseiro. Quanto à primeira, julgo que o artigo terá sido escrito há umas semanas atrás, quando me despedi do blogue. Mas, como sabem, a ausência durou poucos dias, e o psi de serviço disse que eu era um blogo-dependente. Serei...
Mas o que me levantou dúvidas foi a referência ao carácter temporário da minha condição de estudante/bolseiro. Na verdade, não sei que intencionalidade tinha o autor ao me descrever daquela maneira. Porquê a utilização da palavra "temporário". Temporariamente bolseiro? Temporariamente estudante? Temporariamente ambos? Quem estuda não o faz sempre numa condição temporária, sonhando exercer uma profissão? Estas questões não devem fazer sentido nenhum, mas como podem ver pelo texto anterior, para mim fazem algum. Temporariamente até quando?
Nota: Para dizer a verdade, deixei de ser bolseiro em Julho de 2004, passando a exercer as mesmas funções como trabalhador independente. É que eu não era Bolseiro de Mestrado, mas de Investigação num projecto desenvolvido por uma unidade I&D. Estudante sou, e até gostava de continuar a ser mais uns anos...
Houve duas coisas que me fizeram sorrir neste parágrafo: a hibernação e a condição temporária de estudante/bolseiro. Quanto à primeira, julgo que o artigo terá sido escrito há umas semanas atrás, quando me despedi do blogue. Mas, como sabem, a ausência durou poucos dias, e o psi de serviço disse que eu era um blogo-dependente. Serei...
Mas o que me levantou dúvidas foi a referência ao carácter temporário da minha condição de estudante/bolseiro. Na verdade, não sei que intencionalidade tinha o autor ao me descrever daquela maneira. Porquê a utilização da palavra "temporário". Temporariamente bolseiro? Temporariamente estudante? Temporariamente ambos? Quem estuda não o faz sempre numa condição temporária, sonhando exercer uma profissão? Estas questões não devem fazer sentido nenhum, mas como podem ver pelo texto anterior, para mim fazem algum. Temporariamente até quando?
Nota: Para dizer a verdade, deixei de ser bolseiro em Julho de 2004, passando a exercer as mesmas funções como trabalhador independente. É que eu não era Bolseiro de Mestrado, mas de Investigação num projecto desenvolvido por uma unidade I&D. Estudante sou, e até gostava de continuar a ser mais uns anos...
Dúvidas
Escolher é sempre difícil. É dizer não a várias possibilidades, e sim a apenas uma. Vai chegando o momento de decidir sobre que passo dar a seguir, e as dúvidas são muitas. Certezas apenas tenho uma: a decisão cabe-me a mim. Decido-me pelo mais cómodo, logo mais fácil? Arrisco, e aposto em novas experiências? Mas, e se não sou capaz? Ou tomo uma medida mais extrema, e coloco um ponto final a uma pseudo-carreira de investigação?
dezembro 20, 2004
dezembro 19, 2004
Redes Sociais
A representação de uma rede bloguística aqui publicada ontem suscitou alguns comentários um pouco inquietos e até de desagrado. O objectivo não foi o de excluir ninguém. Na verdade o "mapa" não representava apenas relações bloguísticas, mas, digamos, relações sociais já existentes. Como o que pretendi representar foram as minhas relações, é natural que o Holocénico, por exemplo, ali não estivesse, embora, como podemos ver agora, possua laços com outros que fazem parte da minha "rede".
Decidi, mesmo assim, alterar os dados da análise, e acrescentei mais alguns comentadores habituais que, como não os conheo, ficaram na periferia. Excepto o Luís, que está mais próximo. Até porque, a representação é subjectiva e disponho-a consoante o objectivo da observação. As cores nada tinham de simbólico, foram atribuídas automaticamente pelo programa (sim, porque isto, embora não parecendo, foi feito com um programa próprio), mas optei agora por uma só cor.
Em suma, estou no centro porque é esse o actor em estudo. Para não existir ninguém no centro eu teria de conhecer todas as relações bloguísticas de todos os outros actores. O que seria um exercício interessante, mas que iria tornar a rede visualmente muito confusa. E, é claro, a rede pode sempre crescer... Não é a rede do blogue (essa é mais ampla), mas sim a rede do autor do blogue.
Decidi, mesmo assim, alterar os dados da análise, e acrescentei mais alguns comentadores habituais que, como não os conheo, ficaram na periferia. Excepto o Luís, que está mais próximo. Até porque, a representação é subjectiva e disponho-a consoante o objectivo da observação. As cores nada tinham de simbólico, foram atribuídas automaticamente pelo programa (sim, porque isto, embora não parecendo, foi feito com um programa próprio), mas optei agora por uma só cor.
Em suma, estou no centro porque é esse o actor em estudo. Para não existir ninguém no centro eu teria de conhecer todas as relações bloguísticas de todos os outros actores. O que seria um exercício interessante, mas que iria tornar a rede visualmente muito confusa. E, é claro, a rede pode sempre crescer... Não é a rede do blogue (essa é mais ampla), mas sim a rede do autor do blogue.
dezembro 18, 2004
Gestão de Eventos
É este o nome de uma pós-graduação da Universidade Lusófona. Entre o corpo docente encontramos a Dra Paula Bobone (que faz parte da direcção do curso) e Luísa Castelo Branco.
Divulgação
Não é um blogue dedicado, à partida, ao tema, mas tem abordado os assuntos da educação, e da educação superior em particular. Tem um tom bem humorado, e porque o linquei muito ali em baixo, aqui fica o destaque: Acontecencias.
dezembro 17, 2004
Sondagem
A participação na sondagem levada a cabo por este blogue teve uma elevada adesão,com 9 votantes. Pedimos um parecer junto dum especialista em sondagens, e este concluiu, perante os resultados, que houve uma grande dispersão do voto. Venceu a idade de 23 anos, com 33%, seguindo-se as idades de 25 e 29 anos, com 22% dos votos cada uma. A opção de 27 e a de 30 tiveram apenas um voto, e não houve nenhum para a de 31.
Conclusões:
É difícil tirar conclusões sólidas e declarar um vencedor. Mas 1/3 dos votantes considera que quem escreve este blogue tem a maturidade de um indivíduo de 23 anos. Por outro lado, e se coligarmos alguns votos, verificamos que existe um número significativo de leitores que o consideram mais velho do que realmente é.
Obrigado a todos que votaram.
Conclusões:
É difícil tirar conclusões sólidas e declarar um vencedor. Mas 1/3 dos votantes considera que quem escreve este blogue tem a maturidade de um indivíduo de 23 anos. Por outro lado, e se coligarmos alguns votos, verificamos que existe um número significativo de leitores que o consideram mais velho do que realmente é.
Obrigado a todos que votaram.
dezembro 16, 2004
Labirinto errado
Hoje alguém fez uma pesquisa naquela barra superior ali em cima, com a palavra "tese". Que tese é que pretende? Por que não pergunta directamente ao Hugo, por mail?
Arquivos e Investigação
Já por aqui narrei alguns episódios vividos em arquivos portugueses. Mas o comentário do PJ fez-me voltar ao assunto. Na verdade, o modo como um arquivo histórico está organizado condiciona o trabalho do investigador. Já para não falar da boa ou má vontade de quem lá trabalha.
A inexistência de invesntários e outros instrumentos de pesquisa continua a ser um dos principais problemas com que nos deparamos. Até porque, a sua inexistência reflecte toda uma desorganização da documentação existente nesse mesmo arquivo. Quem um dia for ler a minha tese não vai imaginar (nem tem de) as horas perdidas à "cata" da informação. E outras tantas horas a imaginar a orgânica da mesma documentação (que reflectiria a do arquivo/estrutura da instituição em estudo). Ainda hoje tenho muitas dúvidas... Mas os prazos de entrega da tese (e não só) não me permitem estar à espera que o arquivo se organize (isso seria esperar eternidades) ou que eu o organize mentalmente. Na verdade, este arquivo, como quase todos, tem falta de técnicos, por impossibilidade de contratação. Vão valendo os estagiários que por lá vão passando.
No entanto há muito boa vontade por parte do arquivo que mais tenho frequentado. E o interesse demonstrado pelo trabalho dum tipo que, vindo de fora, se apaixonou por aquela papelada... E aqui o tipo só tem a agradecer. Obrigado.
A inexistência de invesntários e outros instrumentos de pesquisa continua a ser um dos principais problemas com que nos deparamos. Até porque, a sua inexistência reflecte toda uma desorganização da documentação existente nesse mesmo arquivo. Quem um dia for ler a minha tese não vai imaginar (nem tem de) as horas perdidas à "cata" da informação. E outras tantas horas a imaginar a orgânica da mesma documentação (que reflectiria a do arquivo/estrutura da instituição em estudo). Ainda hoje tenho muitas dúvidas... Mas os prazos de entrega da tese (e não só) não me permitem estar à espera que o arquivo se organize (isso seria esperar eternidades) ou que eu o organize mentalmente. Na verdade, este arquivo, como quase todos, tem falta de técnicos, por impossibilidade de contratação. Vão valendo os estagiários que por lá vão passando.
No entanto há muito boa vontade por parte do arquivo que mais tenho frequentado. E o interesse demonstrado pelo trabalho dum tipo que, vindo de fora, se apaixonou por aquela papelada... E aqui o tipo só tem a agradecer. Obrigado.
dezembro 15, 2004
Brincadeira
É provavelmente a pergunta mais palerma que eu poderia aqui colocar. Resulta de um comentário que aqui já fizeram, e do facto de a questão me ter sido hoje colocada por mail.
Àqueles que sabem a minha idade, peço que não estraguem a brincadeira...
Àqueles que sabem a minha idade, peço que não estraguem a brincadeira...
Discussão
As Ordens profissionais existentes têm vindo a público defender as suas posições sobre Bolonha. No entanto, existem muitas formações para as quais não existe uma Ordem correspondente, nem mesmo associações profissionais. Estou, como imaginam, a pensar na disciplina que me (pre)ocupa: a História. Acho que seria importante a realização de uma reunião nacional (tipo congresso) sobre a ensino superior da História e Bolonha, onde se deveriam discutir toda uma série de objectivos que fossem além da duração do curso. Aliás, a questão da duração é um assunto relativamente pouco importante, ao lado de outros, como os objectivos da formação em cada um dos ciclos. Essa reunião nacional deveria reunir o maior número possível de docentes das Universidades (públicas e privadas) com licenciatura em História, bem como representantes dos estudantes (de licenciatura, mestrado e doutoramento), profissionais da área (que não professores do básico e secundário, mas sim técnicos superiores), convidados internacionais (professores de outros países), entre outros "especialistas".
Fica a sugestão.
Fica a sugestão.
dezembro 14, 2004
Sentido
Perguntar para que serve a História é não conhecer a importância da própria memória individual na estruturação do indivíduo.
Um Homem sem memória é um homem doente (com Alzheimer, por exemplo). E um País sem memória? Poderá sobreviver?
Um País que vê somente no desenvolvimento científico e tecnológico a via para o Progresso é um País condenado ao fracasso.
Um Homem sem memória é um homem doente (com Alzheimer, por exemplo). E um País sem memória? Poderá sobreviver?
Um País que vê somente no desenvolvimento científico e tecnológico a via para o Progresso é um País condenado ao fracasso.
dezembro 13, 2004
Tudo em silêncio
...
Não tenho nada de importante para dizer.
- Mas em que estás a pensar.
Em nada. Quer dizer, em nada de especial.
...
- Mas não fizeste nada hoje?
Fiz, o habitual. O quotidiano. Isso não tem interesse.
...
- E nestes dias? Hmmm. Nada de especial. O trabalho.
- E aquilo de que me falaste no outro dia?
Ah (risos)! Disso não me apetece falar.
- Porquê?
Estou sem vontade.
Não tenho nada de importante para dizer.
- Mas em que estás a pensar.
Em nada. Quer dizer, em nada de especial.
...
- Mas não fizeste nada hoje?
Fiz, o habitual. O quotidiano. Isso não tem interesse.
...
- E nestes dias? Hmmm. Nada de especial. O trabalho.
- E aquilo de que me falaste no outro dia?
Ah (risos)! Disso não me apetece falar.
- Porquê?
Estou sem vontade.
dezembro 11, 2004
Chuveiro
É hoje. Já estou a ficar irritado comigo. Ontem tinha uma página de word em branco. Depois acrescentei-lhe um gráfico que transmite uma ideia errada da realidade em causa, a não ser que seja olhado com muita atenção. Hoje a folha continua na mesma. Mais valia ter ficado na cama a dormir. Ao meu lado tenho uns papéis e ali outros. A bibliografia espanhola não me serve, neste capítulo em particular, para absolutamente nada. A historiografia portuguesa tem ignorado esta matéria (e eu imagino porquê...). Ou seja, inventa Hugo! São 13h30m de sábado. A minha orientadora já apontou um prazo para finalizar a primeira versão da tese. É o caos. Querido pai Natal, quero muita inspiração para as próximas semanas. São 13h31m de sábado. Antes que me zangue comigo acho que vou começar a escrever o capítulo. Isto depois de tomar um banho e pensar por que ponta hei-de começar. Se ao fim do dia a folha continuar igual...
dezembro 10, 2004
Visitantes além-fronteiras
Caros visitantes de além-fronteiras,
Pelo novo brinquedo que adicionei a esta página, verifiquei que já por cá passou gente vinda da Alemanha, Noruega, França e Estados Unidos e, talvez, de outros países (ainda não domino o sistema). Palpita-me que alguns por cá passam por mero acaso (ainda que eu gostasse de perceber como tal acontece, mas enfim...). Mas abreviando, e dirigindo-me àqueles que vivem fora de Portugal e falam português: se são leitores mais ou menos habituais, não me querem escrever?
Se por acaso está na Suécia, Finlândia, Holanda, Bélgica ou, até, França, este pedido é redobrado. E, já agora, se me arranjarem aí um emprego, seria óptimo. Pode ser num supermercado...
Desde já obrigado a quem aceitar o desafio.
P.S.: Luís, os E.U.A. não estão, para já, na minha lista...
Pelo novo brinquedo que adicionei a esta página, verifiquei que já por cá passou gente vinda da Alemanha, Noruega, França e Estados Unidos e, talvez, de outros países (ainda não domino o sistema). Palpita-me que alguns por cá passam por mero acaso (ainda que eu gostasse de perceber como tal acontece, mas enfim...). Mas abreviando, e dirigindo-me àqueles que vivem fora de Portugal e falam português: se são leitores mais ou menos habituais, não me querem escrever?
Se por acaso está na Suécia, Finlândia, Holanda, Bélgica ou, até, França, este pedido é redobrado. E, já agora, se me arranjarem aí um emprego, seria óptimo. Pode ser num supermercado...
Desde já obrigado a quem aceitar o desafio.
P.S.: Luís, os E.U.A. não estão, para já, na minha lista...
dezembro 08, 2004
Fase B
Ando numa fase B. Ou talvez seja uma espécie de ressaca pós-2ª feira. A inversão de posições que aconteceu naquela tarde absorveu as minhas energias todas... Falar "em casa" deixou-me perturbado.
Mas não será apenas isso. A tese que tenho em mãos não irá responder aos objectivos inicialmente traçados. Embora não esteja concluída, sei que as limitações documentais não me permitirão ir onde eu queria. Acabá-la, sabendo isto, torna-se mais difícil. Esta será, pois, uma não-tese...
Mas não será apenas isso. A tese que tenho em mãos não irá responder aos objectivos inicialmente traçados. Embora não esteja concluída, sei que as limitações documentais não me permitirão ir onde eu queria. Acabá-la, sabendo isto, torna-se mais difícil. Esta será, pois, uma não-tese...
dezembro 01, 2004
Fogo de pólvora e luminárias
“A 4 de Dezembro de 1640 chegou a esta Cidade [Coimbra] nova que a Cidade de Lisboa tinha levantado e acclamado o Serenissimo senhor Dom Joaõ Duque de Bragança por Rey destes Reinos de Portugal, e deste Successo teve o Illustrissimo senhor Bispo Conde nosso prelado huma Carta dos Illustrissimos senhores Arcebispos de Lisboa e Braga como governadores levantados pello povo a qual naõ comunicou ao Cabido e a 7 do mesmo mandou o Cabido dous senhores capitulares a vizitar o senhor Bispo e consultar o que deviamos fazer por esta cidade ter feito o mesmo levantamento e acclamaçaõ de que não resultou couza alguma nem verem os ditos senhores capitulares a carta que tinha Sua Illustrissima dos senhores Arcebispos governadores; so que se esperasse mayor certeza; e aos 8 dias do mesmo tornaraõ os mesmos senhores de parte do Cabido a dizer a Sua Illustrissima que pareceria bem fazerse logo a demonstraçaõ de alegria devia por tão grande merce que Nosso Senhor tinha feito a este Reino e que nada queria o Cabido fazer sem comunicar a Sua Illustrissima respondeo o senhor Bispo que assi lhe parecia bem (...) e logo o Cabido ordenou que se continuasse o fogo de polvora que se estava fazendo e preparassem muitas luminarias para se porem na See e cada senhor capitular as poria tambem em suas cazas...”
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