fevereiro 21, 2004

Psicanálise

Algo que eu gostava de fazer se tivesse muito dinheiro era psicanálise. Entre outras coisas gostava de me conhecer melhor. Mas, pensando melhor não sei. Não sei se teria coragem para tal. O que já andam a dizer por aí sobre mim... (risos)
Bem, tudo isto para explicar duas coisas: o nome deste Blog e a invocação de Clio.
Comecemos pela segunda: trata-se de uma figura da mitologia grega, uma das nove musas, patrona da História e da poesia épica.
E o Fio de Ariana? Não, eu não sou a Ariana... Vejamos quem é:

Na Antiguidade, na ilha de Creta, havia um monstro terrível, meio-homem meio-touro: o Minotauro. O Minotauro vivia no fundo de um Labirinto com tantas passagens e tantos túneis que quem lá entrasse nunca mais encontrava a saída. O Minotauro prometera ao povo de Creta que não sairia do Labirinto se todos os anos lhe fossem entregues catorze jovens de Atenas - sete rapazes e sete raparigas.
Se não o fizessem, sairia do Labirinto para arrasar tudo e matar todos os habitantes da ilha. Um dia, Teseu, filho do rei de Atenas, resolveu enfrentar o Minotauro, entrando no Labirinto com o grupo de jovens atenienses que iriam ser sacrificados naquele ano. Ariana, a namorada de Teseu, não conseguiu convencê-lo a desistir de tal ideia. Então, deu-lhe um grande novelo de um fio finíssimo, para ele ir desenrolando à medida que percorria o Labirinto. Quando chegou ao fundo da gruta, Teseu enfrentou o Minotauro e, depois de lutarem, matou-o. Guiando-se pelo Fio de Ariana, Teseu encontrou a saída do Labirinto, trazendo com ele todos os rapazes e raparigas, para grande alegria de todo o povo de Creta e de Atenas.