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Mas não é a atitude do residente na D. Manuel II que me indigna. É a da Conselho Directivo, Conselho Pedagógico e outros órgãos da FLUP. Nomeadamente dos Departamentos visados. Certamente que haveria excesso de docentes em algumas áreas. Mas a questão nunca foi discutida internamente. Nunca houve uma reunião com todos os professores da faculdade. Os departamentos entregaram a lista de dispensáveis sem se basearem em qualquer tipo de critério objectivo, científico até. Nos serviços da reitoria ninguém nos consegue informar onde está a lei que enquadra o regime de rácios... Enfim, o processo tem sido uma grande trapalhada, com regras nem sempre muito claras.
Se a Faculdade de Letras da UP não serve para nada, fechem-na. Assim vão todos para a rua.